“Os EUA e a Europa estão a trabalhar em conjunto para garantir que haja reservas suficientes”, assegurou um porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, prometendo que “as reservas de gás da Europa estarão cheias pela primeira vez”.
A mesma fonte referiu que “ainda há muito trabalho a fazer” para encontrar formas de “aumentar as reservas de gás da Europa ou ajudar a impulsionar outras fontes de energia sempre que possível”.
A Rússia já exigiu em março que, a partir de 01 de abril, os países europeus pagassem em rublos pelo gás russo, em resposta à desconexão de vários bancos russos do sistema interbancário internacional ‘Swift’, mas vários recusaram fazê-lo, incluindo a Bulgária e a Polónia, pelo que a Gazprom lhes cortou o fornecimento.
Nos últimos meses, a gigante russa de gás suspendeu total ou parcialmente o fornecimento a 12 Estados-membros e interrompeu o trânsito de gás através do gasoduto ‘Nord Stream’ em várias ocasiões durante o verão, devido a alegadas obras de manutenção.
Na sexta-feira passada, acabou por interromper o fornecimento por tempo indeterminado, alegadamente devido a uma suspeita de fuga de óleo na única estação de compressão que ainda estava em operação, algo que a União Europeia classificou de “falácia”
A Rússia defendeu-se no domingo das críticas da União Europeia por cortar o fornecimento através do gasoduto Nord Stream afirmando ser o resultado das sanções e ações ocidentais e alertou que os preços do gás podem subir ainda mais.
No contexto de guerra na Ucrânia, a energia tem estado no centro de um braço-de-ferro entre Moscovo e os países ocidentais, que acusam a Rússia de utilizar o gás “como uma arma”.
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