Na abertura do debate quinzenal, no parlamento, António Costa deu os exemplos do crescimento homólogo de 2% no quarto trimestre de 2016, a baixa da taxa de desemprego para 10,2% em dezembro de 2016, com a criação de 118 mil postos de trabalho no ano passado.
Além do mais, houve uma “recuperação do investimento, que cresceu 4,6% no último trimestre” e o défice orçamental não será superior a 2,1%, com um saldo primário superior a 2% do PIB”, disse.
Segundo Costa, a “realidade impôs-se ao pessimismo e hoje ninguém pode deixar de reconhecer os progressos obtidos pelo nosso país ao longo do último ano”, dando o exemplo das contas públicas, do mercado de trabalho e na atividade económica ou na confiança.
“Os bons indicadores sobre Portugal confirmaram-se”, sublinhou, num discurso centrado no desenvolvimento económico sustentado, o tema anunciado para o debate.
O chefe do Governo insistiu que a inovação e a qualificação são essenciais para o desenvolvimento do país, dando como exemplos dois programas já lançados, o Interface e o Qualifica.
Para António Costa, o executivo está a romper “o circulo vicioso de procurar um atalho para a competitividade” que fomente “a precariedade e apostando nos baixos salários”.
“Nenhum país se desenvolve assim” e a chave para o desenvolvimento “está na qualificação, no combate à precariedade e condições de inovação”, sustentou.
“Mas numa economia forte e mais próspera, a qualidade no mercado de trabalho é fundamental, e isso implica combater todas as desigualdades ainda persistentes”, afirmou.
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