O objetivo é megalómano: fotografar todas as espécies existentes em cativeiro para criar um “arquivo inédito da biodiversidade global”, explica a National Geographic, que promove a iniciativa.

O primeiro animal desta ‘arca fotográfica’ a ser fotografado por Joel Sartore foi um rato-toupeira-pelado, no verão de 2005 no Jardim Zoológico de Lincoln, no estado norte-americano do Nebraska.

Mais de dez anos depois, o fotógrafo já visitou mais de 250 jardins zoológicos e centros de vida selvagem, distribuídos por mais de 40 países. O objetivo é conseguir fotografar as 12.000 espécies existentes em cativeiro em 25 anos de projeto.

Na “Photo Ark”, que é “a exposição da National Geographic mais vista em todo o mundo, com cinco milhões de visitantes em dez países”, podem ser vistas imagens de “animais de vários portes, deste o elefante africano ao camaleão-de-dois chifres; do rinoceronte indiano ao rato de praia de St. Andrews; do gafanhoto-de-asa-oblonga ao urso pardo sírio”.

“Todas estas espécies, das maiores às mais pequenas, são fotografadas de forma simples, contra um fundo branco ou preto, numa perspetiva que coloca todos os animais em pé de igualdade”, refere a organização.

O projeto “Photo Ark”, que dá nome à exposição que em Lisboa estará patente na Cordoaria Nacional, “tem como objetivo fotografar mais de 12 mil espécies em cativeiro, sendo que até agora já fazem parte desta ‘arca’, mais de 8400 espécies”.

A exposição esteve patente no Porto entre outubro do ano passado e março deste ano, tendo recebido “mais de 60 mil visitantes”. De acordo com a organização, “Photo Ark” chega a Lisboa “com o dobro das fotografias - o número sobe agora para mais de 100 – metade são inéditas e 12 foram fotografadas em Portugal”.

“Tendo fotografado por três vezes no nosso país, foi em abril de 2018 que numa propriedade no Douro, Joel Sartore fotografou aquela que se considerou a espécie 8.000 da arca: a toupeira-de-água, um pequeno mamífero que vive em cursos de água e que se encontra em vias de extinção”, refere a National Geographic num comunicado divulgado sobre a exposição.

A fotografia da toupeira-de-água, “assim como as do lobo ibérico; da girafa angolana; da lebre ibérica ou do caimão, entre outras, estará em destaque numa zona da exposição dedicada a Portugal”.

Na mostra, além das fotografias, serão exibidos três documentários sobre o projeto. Além disso, os visitantes poderão “participar numa atividade interativa e descobrir qual é a sua personalidade ‘Photo Ark’ ou tirar ‘selfies’ com uma das mais emblemáticas fotos da exposição e habilitarem-se a prémios National Geographic”.

“Photo Ark” estará patente na Cordoaria Nacional até 5 de maio de 2019.

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