“Neste seminário procurámos essencialmente passar duas mensagens: O interesse das empresas portuguesas em participar no atual momento económico da Tunísia e mostrar às empresas tunisinas as boas oportunidades de investimento que dispõem em Portugal”, declarou o presidente da AICEP.
Luís Castro Henriques defendeu esta posição em declarações aos jornalistas, momentos antes de o primeiro-ministro, António Costa, encerrar o Fórum Económico Luso-Tunisino, que decorre em Tunes, na Tunísia.
Neste ponto relativo ao investimento externo em Portugal, Luís Castro Henriques referiu que o maior investimento tunisino na Europa foi feito precisamente em Portugal, com a Coficab, da Guarda, uma empresa ligada ao setor automóvel.
Segundo o presidente da AICEP, as relações comerciais em termos de exportações portuguesas “têm aumentado nos últimos anos, o que representa uma boa notícia para o país”.
“Temos um conjunto forte de empresas que opera no mercado tunisino e que está a olhar para as novas oportunidades de negócio. No mercado tunisino, temos presença as áreas clássicas do agroalimentar (com o azeite) e do têxtil, mas também se assiste a uma crescente penetração da engenharia, da engenharia ambiental e da cortiça”, especificou.
Interrogado sobre o significado de Portugal e Tunísia estarem agora a preparar a criação de uma câmara do comércio, Luís Castro Henriques considerou que se trata de “um passo para descentralizar ao nível dos empresários as relações entre os dois países”.
“Estamos seguramente perante um passo muito positivo”, acrescentou.
Segundo dados da AICEP, as exportações nacionais têm aumentado num “ritmo significativo” desde 2014, tendo atingindo os 180 milhões de euros em 2016.
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