“Ainda não chegámos a um acordo, mas continuamos a trabalhar arduamente” para o conseguir, escreveu, no sábado, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca Adrienne Watson, na rede social X (antigo Twitter).
A reação da porta-voz surgiu depois de o jornal Washington Post publicar ter sido alcançado um acordo entre as partes beligerantes que previa a libertação de reféns em troca de uma pausa de cinco dias nos combates.
No terreno, a Organização Mundial de Saúde (OMS) denunciou que o hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza visado pelos ataques israelitas, se tornou uma “zona de morte” e ordenou a retirada deste estabelecimento.
De acordo com o exército israelita, que invadiu o hospital na manhã de quarta-feira, o hospital alberga um esconderijo do Hamas, instalado numa rede de túneis. O movimento islamita palestiniano negou.
No momento em que a guerra entra hoje no 44.º dia, o exército israelita “continua a alargar as operações em novas zonas da Faixa de Gaza”, anunciou, indicando ter realizado operações, no sábado, nas zonas de Jabaliya e Zaytun, no norte do território.
Em 7 de outubro, o movimento islamita Hamas desencadeou um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e é classificado como terrorista pela UE e pelos Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo em Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
Os bombardeamentos israelitas por ar, terra e mar causaram entre 16 mil e 12 mil mortos, na maioria civis, na Faixa de Gaza, de acordo com dados do Hamas.
A ONU indicou que mais de dois terços dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa de Gaza foram deslocados pela guerra, tendo a maior parte fugido para sul.
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