“Estamos a observar [a Rússia]. E estamos muito preocupados pelas crescentes hostilidades durante a última semana no leste da Ucrânia”, assegurou Pence numa entrevista à cadeia televisiva ABC News.
Ao ser questionado sobre se os Estados Unidos manterão as sanções à Rússia até que o cessar-fogo deixe de ser desrespeitado na Ucrânia, Pence referiu “ser uma pergunta que encontrará resposta nos próximos meses”.
O vice-presidente acrescentou que essa decisão “dependerá da existência de alterações no comportamento da Rússia e da oportunidade, talvez, de trabalhar em interesses comuns”, quando a prioridade do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, “é perseguir e destroçar o (grupo extremista) Estado Islâmico [EI] no seu lugar de origem”.
Trump já sublinhou o desejo de cooperar com a Rússia na luta contra o EI e em janeiro sugeriu que poderia pôr termo às sanções contra Moscovo por ingerência na Ucrânia, em troca de um novo corte dos arsenais nucleares dos dois países.
Esta ambiguidade levou a França e a Alemanha, que também impuseram sanções à Rússia no quadro da União Europeia [UE] a sublinhar que o levantamento destas medidas apenas deve ocorrer quando foram registados progressos russos no cumprimento dos acordos de Minsk sobre o conflito no leste da Ucrânia.
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