Num comunicado emitido hoje, os ministros expressaram "extrema preocupação com as ações da Rússia contra a Ucrânia no Estreito de Kerch e águas vizinhas, que aumentaram perigosamente as tensões".
"Não há justificação para o uso de força militar por parte da Rússia contra os navios ucranianos e os tripulantes. Pedimos moderação, respeito pelo direito internacional e prevenção de qualquer novo agravamento", afirmaram.
Os países exigiram à Rússia que liberte a tripulação e os navios detidos e evitem impedir a passagem através do Estreito de Kerch.
"Nós, o G7, mais uma vez reiteramos que não reconhecemos e jamais reconheceremos a anexação ilegal da península da Crimeia pela Rússia, e reafirmamos o nosso apoio inabalável à soberania e integridade territorial da Ucrânia", concluem.
Esta tomada de posição acontece um dia após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado a suspensão do encontro com o homólogo russo, Vladimir Putin, previsto para o dia 01 de dezembro em Buenos Aires na cimeira do G20o.
"Dado o facto de que os navios e os marinheiros não foram devolvidos pela Rússia à Ucrânia, decidi que o melhor para ambas as partes é cancelar a reunião prevista na Argentina com o presidente Vladimir Putin", escreveu Trump na sua conta na rede social Twitter, desde o avião presidencial que o levava a Buenos Aires.
A tensão entre a Rússia e a Ucrânia agrava-se desde domingo, altura em que a guarda costeira da Marinha de Guerra russa apresou três embarcações da Armada da Ucrânia, ao largo do território da Crimeia.
A Crimeia foi ocupada e anexada pela Rússia em 2014.
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