Os militares realizaram, na terça-feira, uma busca domiciliária por “suspeita de detenção e comércio ilegal de um elevado número de cobras”, tendo sido encontradas espécies “de grande porte e venenosas”, avançou a GNR em comunicado.
Nesta investigação foram apreendidas 12 pitões reais, cinco cobras reis, quatro cobras do milho, duas pitões-tapete, duas cobras de riscas, uma cobra rateira japonesa, uma cobra falsa coral, uma cobra nariz de porco, três dragões barbudo, dois camaleões do Iémen, dois varano-terrestre-africanos, um lagarto-marau e um geco-leopardo.
De acordo com a GNR, a investigação procurou garantir a segurança dos cidadãos “em função da potencial perigosidade deste tipo de répteis”, mas também verificar a “legalidade e condições para a sua detenção”.
O indivíduo que possuía os animais na sua habitação de forma ilegal foi constituído arguido e sujeito à medida de coação de termo de identidade e residência.
As espécies apreendidas encontram-se ao abrigo da CITES - Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção.
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