“Se o Conselho de Segurança ratificar hoje a eleição, é uma vitória para Portugal, mas igualmente uma vitória para todos aqueles que preconizam a competência e preparação como elementos fundamentais para o acesso a altos cargos”, diz o executivo madeirense em comunicado divulgado no arquipélago.

No mesmo documento, o governo insular acrescenta que “é também uma vitória para o processo democrático, enquanto veículo vital para a determinação desses titulares”, salientando que a ONU é “a entidade que está incumbida de promover a paz e a concertação entre as Nações, no sistema Mundial resultante do pós - II Grande Guerra”.

“O Governo Regional congratula-se com o passo decisivo ontem [quarta-feira] dado, no sentido da eleição do engenheiro António Guterres para secretário-geral da Organização das Nações Unidas”, pode ler-se ainda, sublinhando o executivo madeirense que “a confirmar-se a indicação, trata-se de mais um motivo de orgulho para Portugal”.

O executivo regional destaca ainda ser “admirável que um pequeno país como Portugal, com consistência nas últimas décadas, tenha nacionais seus colocados em locais de grande dimensão internacional”.

Recorda que Freitas do Amaral foi presidente da Assembleia Geral da ONU (1995-1996), os 10 anos de presidência de Durão Barroso na Comissão Europeia, o papel do ex-Presidente da República Jorge Sampaio como Alto Representante para a Aliança das Civilizações, o desempenho de António Guterres como Alto Comissariado da ONU para os Refugiados, concluindo: “agora, espera-se, a condução do antigo primeiro-ministro, ao mais alto lugar do concerto das Nações”.

O antigo primeiro-ministro português António Guterres foi na quarta-feira indicado como favorito para secretário-geral da ONU pelo Conselho de Segurança à Assembleia-geral, que deverá aprovar o seu nome dentro de alguns dias.