O ataque aos jornalistas ocorreu depois dos "coletivos" usarem engenhos explosivos para tentar dispersar os manifestantes, que pretendiam juntar-se a outras iniciativas contra a convocação de uma Assembleia Constituinte.

Além de armas de fogo, os "coletivos" usaram armas brancas para ameaçar os jornalistas, perante a indiferença de efetivos da Polícia Nacional Bolivariana e da Guarda Nacional Bolivariana (polícia militar).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP), vários operadores de câmara e jornalistas foram obrigados a apagar o material que tinham gravado no local.

Entretanto, no centro de Caracas, a Cruz Vermelha decidiu manter hasteada a bandeira daquela organização, e organismo, colocada no passado sábado, depois de a população resistir, durante mais de quatro horas, à repressão das forças de segurança, contramanifestantes antigovernamentais.

Hoje, os motoristas de várias rotas de autocarros de passageiros, realizam uma greve igualmente contra a convocatória para uma Assembleia Constituinte.

Na Venezuela, as manifestações a favor e contra o Presidente Nicolás Maduro intensificaram-se desde 01 de abril último, depois de o Supremo Tribunal de Justiça ter divulgado duas sentenças que limitavam a imunidade parlamentar e em que aquele organismo assumia as funções do parlamento.

Entre queixas sobre o aumento da repressão, os opositores manifestam-se ainda contra a proposta de convocação de uma Assembleia Constituinte, feita a 1 de maio último pelo Presidente Nicolás Maduro.

Dados divulgados recentemente pelo Ministério da Comunicação e Informação referem que pelo menos 80 pessoas já morreram desde abril.

No entanto, segundo o Ministério Público, o número de mortos é de 67.

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