Hoje, o Hezbollah afirma ter lançado cerca de 60 rockets a partir de Matzuba, como resposta ao ataque israelita desta manhã em Chamaa, que matou quatro pessoas, afirmaram em comunicado, citado pelo Times of Israel. O Exército israelita confirmou que numerosos projéteis atravessaram o território israelita vindos do Líbano, acrescentando que interceptou alguns deles.
“O restante caiu em áreas abertas”, referiu ainda.
Um socorrista local disse à agência de notícias France-Presse (AFP) que as vítimas trabalhavam na agricultura e pertenciam à mesma família.
O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, prometeu responder “à agressão” nos subúrbios a sul de Beirute, um bastião do Hezbollah, que matou o líder militar do movimento armado xiita libanês Hezbollah, Fouad Chokr.
Nesse mesmo dia, um outro ataque atribuído a Israel, que não o reivindicou, matou o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão. As forças israelitas garantiram hoje que o ataque foi o único executado por Israel na terça-feira.
"Atacámos na terça-feira à noite no Líbano e eliminámos Fouad Chokr num ataque aéreo direcionado. Quero deixar as coisas claras, não houve nenhum outro ataque aéreo israelita, ataque com mísseis ou ‘drones’ naquela noite em todo o Médio Oriente”, frisou o porta-voz do exército, o contra-almirante Daniel Hagari, em conferência de imprensa.
A violência na fronteira entre o Hezbollah e Israel começou logo após o início da guerra em Gaza, desencadeada por um ataque do Hamas palestiniano em solo israelita, que causou pelo menos 542 mortos, a maioria combatentes, mas também 114 civis, segundo uma contagem da AFP.
Pelo menos 22 soldados e 25 civis foram mortos do lado israelita, incluindo 12 jovens, num ataque com ‘rockets’ nos Montes Golã, segundo dados do Exército.
*Com Lusa.
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