Os hospitais funcionam todos os dias, nunca fecham. E também por isso serão, certamente, os estabelecimentos que mais despesas de gás e eletricidade têm ao longo do ano. Face ao atual panorama energético e dos seus custos, as unidades hospitalares estão a fazer de tudo para baixar os consumos diários.

"Mudam lâmpadas, reduzem a iluminação exterior, desligam computadores e equipamentos médicos, instalam painéis solares para aquecer a água e tentam poupar na climatização. A escalada dos preços não atinge apenas a energia. Os bens e serviços também estão a aumentar e os orçamentos, sempre curtos, não chegam para as despesas. Ainda não se nota, mas a dívida está a crescer, avisam os administradores hospitalares", escreve o Jornal de Notícias nesta terça-feira, numa reportagem sobre os consumos energético dos hospitais portugueses.

A publicação fez algumas contas, com base em faturas de algumas unidades de saúde, destacando, por exemplo, que o "Centro Hospitalar Lisboa Central - que integra os hospitais de S. José, Santa Marta, Capuchos, Estefânia e Maternidade Alfredo da Costa - viu a fatura do gás disparar 227% e a fatura da eletricidade subir 171%". Mais a norte, a Unidade Local de Saúde de Matosinhos registou "uma subida de 187% na conta da energia", ao passo que no Centro Hospitalar de Gaia/ /Espinho, a despesa com luz e gás "cresceu 40% entre janeiro e julho".

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