O total faz parte da atualização hoje fornecida pelo Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
O balanço mantém idênticos todos os restantes números, nomeadamente a contagem de mortes, que desde sábado ascende a 602.
A maioria das pessoas (80%) a receber ajuda humanitária está em 113 centros instalados na província costeira de Sofala, a mais afetada pelo ciclone.
Segue-se a província de Manica, onde o número de centros duplicou para 43, que recebem 24.419 pessoas, mais 86% do que previamente contabilizado.
O número de casos de cólera no centro do país estabilizou em cerca de uma centena, segundo um outro balanço do Ministério da Saúde de Moçambique divulgado no sábado.
Os dados contabilizam 2.772 casos detetados, ou seja, a doença continua a alastrar, mas o tratamento também avança: já quase todos os doentes contabilizados tiveram alta, restando 99 por tratar.
O balanço mantém cinco mortes registadas por cólera no surto que se seguiu ao ciclone Idai.
A campanha de vacinação contra a cólera lançada na quarta-feira para abranger cerca de 900 mil pessoas já alcançou cerca de metade da população alvo, revela a mesma informação.
O ciclone Idai atingiu Moçambique, Zimbabué e Malaui no mês passado.
Em Moçambique, o ciclone fez 602 mortos e 1.641 feridos e afetou mais de 1,5 milhões de pessoas, segundo o último balanço.
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