No distrito de Braga, a Estrada Nacional 309 está cortada na freguesia de Espinho, enquanto a Estrada Municipal 585 mantém-se fechada à circulação na freguesia de Longos, em Guimarães.
Em Coimbra, a Estrada Nacional 17 está totalmente cortada na zona de Póvoa das Quartas.
No distrito da Guarda mantêm-se cortadas a Estrada Nacional 231, em Paranhos da Beira, no concelho de Seia, a Estrada Nacional 239, na Aldeia da Serra, na freguesia do Sabugueiro, também no concelho de Seia, e a Estrada Nacional 17, em Seia.
Além destas vias, estão ainda interditas à circulação no distrito da Guarda a Estrada Municipal 546, na freguesia de Santana da Azinha, e a Estrada Nacional 226 na zona de Castaíde, concelho de Trancoso.
No distrito de Leiria está totalmente cortada a Estrada do Atlântico na freguesia de Pataias, concelho de Alcobaça, e em São Pedro de Moel, concelho da Marinha Grande.
Já no distrito de Viseu estão cortadas a Estrada Nacional 223, em Carregal do Sal e em Santa Comba Dão, e a Estrada Municipal 628 na zona de Fráguas, concelho de Tondela.
As centenas de incêndios que deflagraram no domingo, o pior dia de fogos do ano segundo as autoridades, provocaram, segundo o balanço das 19:30, pelo menos 36 mortos, sete desaparecidos e 62 feridos, dos quais 15 graves, além de terem obrigado a evacuar localidades, a realojar as populações e a cortar o trânsito em dezenas de estradas.
Além da morte de um ferido grave no distrito de Viseu, que elevou para 36 o número de óbitos, registaram-se mortos em Vouzela (seis), Carregal do Sal (um), Nelas (um), Oliveira de Frades (um), Santa Comba Dão (cinco), Tondela (três) e na Autoestrada 25 (um).
No distrito de Coimbra estão contabilizados mortos em Penacova (dois), Oliveira do Hospital (cinco), Arganil (quatro) e Tábua (três). No distrito da Guarda morreram duas pessoas e no de Castelo Branco registou-se uma morte.
O primeiro-ministro, António Costa, anunciou que o Governo assinou um despacho de calamidade pública, abrangendo todos os distritos a norte do Tejo, para assegurar a mobilização de mais meios, principalmente a disponibilidade dos bombeiros no combate aos incêndios.
Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos.
Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, no verão, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou 64 mortos e mais de 250 feridos.
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