Segundo fonte da Diretoria do Centro, o suspeito vai ser presente na tarde de hoje para interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação, que só deverão ser conhecidas ao final do dia.

A mesma fonte adiantou que o homem, solteiro, pedreiro de profissão, é suspeito de ter ateado um fogo na sexta-feira, na zona de Semide, através do recurso a um isqueiro.

“Com o uso de chama direta, colocou o incêndio numa vasta zona florestal com eucaliptos, a cerca de 150 metros de um núcleo habitacional”, refere a PJ.

Neste fogo, segundo os Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, terão ardido cerca de 5.000 metros quadrados de floresta, próximos da capela das Cortes de Semide.

O incêndio “teria tido proporções bem mais gravosas caso não tivesse havido uma rápida e eficaz intervenção de bombeiros”, acrescenta.

De acordo com a PJ, a atuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, habitações e de uma grande mancha florestal.

O suspeito foi detido com a colaboração do Grupo de Trabalho do Centro e Sul para a Redução das Ignições em Espaço Rural, da GNR da Lousã e dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo.