“A República Islâmica do Irão, de acordo com seus interesses nacionais (…) age de forma independente para regular as suas relações exteriores e não precisa de permissão de ninguém”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, em comunicado à imprensa.
Kiev e os seus apoiantes ocidentais acusam a Rússia de usar drones de fabrico iraniano para realizar ataques na Ucrânia.
O Irão admitiu ter fornecido drones à Rússia, mas garantiu que essas entregas ocorreram antes da ofensiva na Ucrânia.
Em 09 de dezembro, a Casa Branca também alertou para uma “parceria militar em larga escala” cada vez mais profunda entre Teerão e Moscovo.
John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional do executivo dos EUA, disse que, em troca das entregas de drones, a Rússia estava a “oferecer ao Irão um nível sem precedentes de apoio militar e técnico”, um desenvolvimento “prejudicial” para a Ucrânia, os países vizinhos do Irão e para “a comunidade internacional”, segundo Washington.
“A cooperação entre o Irão e a Rússia em vários campos, incluindo a cooperação em defesa, está a desenvolver-se no âmbito de interesses comuns (…) e não é contra nenhum terceiro país”, reagiu Nasser.
“As autoridades dos EUA continuam com as suas posições políticas infundadas e ações ilegais contra a República Islâmica do Irão, questionando a defesa convencional e a cooperação militar entre o Irão e a Rússia”, afirmou.
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