Apesar dos receios e das evidências de interferência, nomeadamente do Kremlin, nas eleições presidenciais de 2016 — que elegeram o republicano Donald Trump e cuja investigação levou à tese de conluio entre Moscovo e elementos da candidatura de Trump — não há quaisquer provas que apontem nesse sentido no que diz respeito às eleições de 03 de novembro do ano passado.

O sufrágio que culminou na vitória do democrata Joe Biden decorreu com total integridade, de acordo com vários relatórios divulgados hoje, citado pela Associated Press (AP).

Contudo, as autoridades norte-americanas encontraram uma “matriz mais ampla” de países que tentaram influenciar as presidenciais, em comparação com atos eleitorais anteriores.

Segundo um relatório do Gabinete do Diretor Nacional de Inteligência, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou operações de ingerência para prejudicarem a candidatura de Biden e em apoio à de Trump, no entanto, os hackers não tentaram insistentemente ‘entrar’ na infraestrutura eleitoral, ou seja, na contagem de votos, entro outros.

Já o Irão, tentou prejudicar as possibilidades da reeleição de Trump, dá conta o mesmo documento, enquanto a China não tentou influenciar os resultados eleitorais, um possível reflexo do desejo de Pequim de construir uma relação mais estável com Washington.