O general iraniano e outras pessoas morreram num ataque levado a cabo pelos Estados Unidos da América (EUA) em 03 de janeiro, em Bagdad, no Iraque.
Raisi explicou que as autoridades judiciais do Irão e do Iraque “estão a investigar o caso do assassínio de Qassem Soleimani” e que o processo já foi aberto pelo Ministério Público de Teerão com o propósito de punir os culpados, segundo a agência de notícias Tasnim.
“Fora designados juízes para trabalhar com o departamento internacional do poder judiciário e o Ministério dos Negócios Estrangeiros com o objetivo de dar seguimento à questão no país, em cooperação com as principais autoridades judiciais do Iraque”, afirmou.
Por sua parte, o vice-ministro da Justiça iraniano, Mahmoud Abbasi, disse que o Irão e o Iraque levarão o caso ao Tribunal Internacional de Justiça, porque o assassínio viola a Carta das Nações Unidas.
Abbasi encontrou-se hoje em Teerão com uma delegação judicial iraquiana e ambos os lados concordaram em formar uma comissão conjunta para investigar o assassínio de Soleimani.
O ataque norte-americano matou vários líderes da milícia xiita iraquiana Mobilização Popular, incluindo o seu ‘número dois’, Abu Mahdi al-Mohandes.
Os assassínios de Soleimani e Al-Mohandes por ordem direta do Presidente dos EUA, Donald Trump, provocou uma grave tensão na região do Médio Oriente.
Em retaliação, uma semana depois o Irão atacou uma base militar com a presença de soldados norte-americanos no Iraque e, desde então, disparos de projéteis por milícias iraquianas apoiadas por Teerão contra alvos norte-americanos no Iraque têm sido uma constante.
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