A passagem de Erez, a única travessia para pessoas entre o enclave palestiniano e Israel, permanecerá aberto para “casos humanitários e para os doentes”, disse uma porta-voz do órgão responsável pela coordenação das atividades israelenses nos Territórios Palestinianos (COGAT).
“A passagem de Erez foi fechada em razão da continuidade das manifestações violentas ao longo da fronteira”, disse a porta-voz, sem dar detalhes sobre o período de encerramento.
O Gabinete de Assuntos Civis da Autoridade Palestiniana na Faixa de Gaza confirmou o encerramento, exceto para doentes e os moradores de Gaza que retornam ao enclave palestiniano.
Dois palestinianos foram mortos na sexta-feira por tiros de soldados israelitas na Faixa de Gaza durante protestos e confrontos na fronteira, apesar do esforço diplomático para estabelecer um cessar-fogo duradouro.
Israel reabriu na semana passada Kerem Shalom, o único ponto de passagem de mercadorias entre Israel e a Faixa de Gaza, em grande parte fechado desde julho, como um sinal de paz.
O Egito também anunciou que o ponto de passagem de Rafah será excecionalmente aberto hoje, em antecipação ao festival do sacrifício para os muçulmanos.
A Faixa de Gaza, um território sem litoral entre Israel, Egito e o mar Mediterrâneo, está submetida a bloqueio pelos israelitas há dez anos. A fronteira com o Egito passa a maior parte do tempo fechada.
Desde 30 de março, os palestinianos protestam na fronteira com Israel contra a ocupação israelita de territórios palestinianos.
Pelo menos 171 habitantes da Faixa Gaza foram mortos pelas forças de segurança israelitas desde então e, pela primeira vez desde 2014, um soldado de Israel foi morto a 20 de julho.
Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas já se enfrentaram três guerras desde 2008.
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