“É preciso acelerar a discussão. […] A Rússia tem de pagar e é por isso que entendemos que os bens congelados devem ser usados para tal, é justo que paguem por todos os danos”, declarou a primeira vice-primeira-ministra e ministra da Economia ucraniana, Yuliia Svyrydenko.

Falando à imprensa europeia que acompanhou a visita do presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, à capital ucraniana, Kiev, a três semanas de os líderes União Europeia (UE) decidirem sobre o início de negociações formais com a Ucrânia, a responsável acrescentou que esta alocação das verbas também ajudaria ao regresso de ucranianos ao país.

“O maior desafio que temos é o de trazer ucranianos de volta e, para isso, temos de começar a reconstrução e criar condições para que voltem”, adiantou Yuliia Svyrydenko.

De momento, de acordo com a governante, a Ucrânia tem necessidades financeiras de 41 mil milhões de euros para o próximo ano, que dependem do apoio macrofinanceiro de parceiros como a UE.