“Lamentamos anunciar o encerramento total dos serviços de comunicações e internet em Gaza depois de o lado israelita ter desligado os servidores”, disse a Paltel em comunicado.

Pouco depois do apagão, o exército israelita lançou intensos bombardeamentos na cidade de Gaza e noutras áreas no norte da Faixa de Gaza.

As explosões foram tão intensas que puderam ser ouvidas em Rafah, no extremo sul do território palestiniano, segundo um jornalista da AFP no local.

A 7 de outubro, o Hamas – classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - efetuou um ataque de dimensões sem precedentes a território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.

Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele território palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.

Em 27 de outubro, Israel iniciou uma incursão terrestre que já avançou até à Cidade de Gaza, a principal cidade da Faixa de Gaza.