Constança Urbano de Sousa falava na cerimónia de celebração do 8.º aniversário da Unidade de Intervenção (UI) da GNR, no quartel da Pontinha, em Lisboa, na qual prestou o seu “reconhecimento e admiração pelo notável exemplo, pela forma com que nos orgulham, reconhecendo que muitas vezes atuam em condições que não são fáceis”.

No dia em que se soube que o Ministério da Administração Interna e as Finanças assinaram um despacho para a promoção de 684 elementos, oficiais e não oficiais, da GNR, a ministra salientou estar empenhada a melhorar as condições de trabalho dos militares.

“Estamos todos empenhados em proporcionar melhores condições de trabalho de forma a continuar a desempenhar a vossa tarefa com elevado grau de profissionalismo e abnegação”, frisou.

Constança Urbano de Sousa destacou ainda o papel o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), uma subunidade da UI, no combate aos incêndios, dizendo que se está a aproximar de uma época que tornará mais visível a atuação dos militares “sempre vigilantes, competentes e ativos”.

O comandante da UI, José Manuel Lopes Correia, fez um balanço da atividade da Unidade nos últimos 12 meses.

O Grupo de Intervenção e Ordem Pública apoiou o dispositivo e diversas entidades em mais de 1.950 missões, representando uma média de 35 ações semanais, em apoio a espetáculos desportivos, operações, patrulhamento, escoltas e ações de segurança física a instalações.

Quanto ao Grupo de Intervenção de Operações Especiais cumpriu dezenas de ações de combate à criminalidade organizada, violenta e grave, no cumprimento de mandados de busca e detenção e resolução de incidentes técnico-policiais.

Foram ainda efetuadas cerca de 750 diligências de investigação que levaram à detenção de dezenas de suspeitos por associação criminosa, adiantou.

O Grupo de Intervenção Cinotécnico efetuou 180 ações de guarda e patrulha em reforço ao dispositivo.

O Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro (GIPS) realizou, no ciclo durante um ano, 4.094 saídas em meios aéreos, a que corresponderam 3.282 intervenções de ataque inicial aos fogos florestais, 2.013 destas com sucesso.

"Estas intervenções [dos GIPS] constituem uma impressionante taxa de sucesso de 97,9%", disse o comandante, ressalvado que muitas destas ações são de apoio a populações.

A cerimónia finalizou com a imposição e condecorações e com o desfile das forças em parada e demonstração de meios e valências da Unidade de Intervenção.

A UI da GNR está vocacionada para as missões de manutenção e restabelecimento da ordem pública, resolução e gestão de incidentes críticos, intervenção tática em situações de violência de elevada perigosidade, segurança de instalações sensíveis e de grandes eventos, inativação de explosivos, proteção e socorro e missões internacionais.