
“Nos últimos dias, através de negociações intensivas com todas as partes envolvidas neste conflito, retirámos com sucesso mais de 300 norte-americanos, residentes permanentes legais e seus familiares”, disse Jonathan Finer, conselheiro de segurança nacional, em entrevista à cadeia televisiva CBS.
O responsável adiantou que os Estados Unidos estimam que “ainda há vários americanos dentro de Gaza”.
“Continuaremos a trabalhar até que todos os americanos que queiram sair possam fazê-lo”, acrescentou Finer.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou na quinta-feira a retirada de 74 cidadãos com dupla nacionalidade portadores de passaporte norte-americano.
Várias centenas de feridos, estrangeiros e cidadãos com dupla nacionalidade conseguiram sair de Gaza em direção ao Egito desde 01 de novembro através do posto fronteiriço de Rafah, mas o governo do movimento islamita Hamas decidiu suspender estas retiradas no sábado devido à recusa de Israel em deixar partir outros palestinianos feridos.
Considerado terrorista pela UE, Estados Unidos e Israel, o grupo islamita palestiniano Hamas efetuou em 07 de outubro um ataque de dimensões sem precedentes em território israelita, fazendo mais de 1.400 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, que mantém em cativeiro na Faixa de Gaza.
Iniciou-se então uma forte retaliação de Israel àquele território palestiniano pobre, desde 2007 controlado pelo Hamas, com cortes do abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre que completou na quinta-feira o cerco à cidade de Gaza.
De acordo com o mais recente relatório do Hamas, divulgado hoje, 9.770 pessoas, incluindo 4.800 crianças e 2.550 mulheres, foram mortas na Faixa de Gaza desde 7 de outubro, em bombardeamentos de retaliação perpetrados por Israel.
Pelo menos 345 soldados israelitas foram mortos desde 7 de outubro, segundo o exército.
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