
De acordo com o Estudo de Inserção Profissional 2017 do Turismo de Portugal, a taxa de inserção profissional dos ex-alunos foi de 70,7%, o que corresponde a uma quebra relativamente a 2016, quando tinha sido de 74,2%.
Em 2017, a taxa de atividade foi a "mais elevada desde sempre", chegando aos 90%.
Em 2016, esta taxa, que inclui os ex-alunos empregados e os que continuaram a estudar, tinha sido de 88,1%.
Do total de ex-alunos que responderam ao questionário de inserção profissional, 19,3% prosseguiram os estudos, verificando-se um aumento face a 2016, cuja taxa tinha sido de 13,9%.
O Questionário de Inserção Profissional foi enviado aos 967 ex-alunos da rede de escolas do Turismo de Portugal, IP, que concluíram com aproveitamento a sua formação em 2017 e tem como objetivo dar a conhecer os níveis de empregabilidade dos mesmos.
A inquirição recebeu 767 respostas válidas, o que correspondeu a uma Taxa de Resposta de 79,3%.
A maioria dos inquiridos fez o curso de técnicas de cozinha/pastelaria, seguindo-se os cursos de gestão e produção de cozinha e de gestão hoteleira em restauração e bebidas.
Do total de alunos empregados, 88,0% desenvolve atividade no setor do turismo, sobretudo na restauração e hotelaria, tendo 90% entrado no mercado de trabalho em menos de três meses.
Dos que estão a trabalhar, 79,2% exercem funções relacionadas com a formação obtida, 19,4% ficaram colocados no local de estágio e 7,9% encontram-se a trabalhar fora de Portugal.
Dos 10% que estão desempregados, 59,7% estão à procura de novo emprego e 26% estão à procura de primeiro emprego.
O estudo do Turismo de Portugal refere ainda que a maioria dos ex-alunos empregados (46,5%) aufere entre 581 euros e 750 euros mensais.
"Apenas os subsetores do Turismo (39,5%), apresenta mais empregados no escalão remuneratório entre 751 e 1.000 euros", acrescenta a análise.
Do total de ex-alunos empregados, 14,2% têm uma remuneração mensal inferior ao ordenado mínimo nacional, sendo que "esta situação é mais significativa na restauração".
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