“Queremos fazer as coisas com algumas cautelas”, adiantou Luís Paulo Costa, realçando que o município, no interior do distrito de Coimbra, “tem características predominantemente rurais” e que é prioritário assegurar o escoamento de produtos locais.
Na sua opinião, importa “não haver facilitismos”, ficando para momento posterior a abertura do Mercado Municipal aos restantes operadores.
“Boa parte dos feirantes vão a outros mercados e o potencial de risco aumenta exponencialmente”, justificou.
O presidente da Câmara Municipal salientou que o encerramento deste equipamento público, no contexto da pandemia da covid-19, revelou-se “crítico para o território” e para a pequena produção familiar.
“Devemos retardar a reabertura para os outros feirantes”, sublinhou.
Na quarta-feira, a autarquia de Arganil reabriu o Balcão Único e retomou o atendimento presencial em alguns serviços, para assuntos “estritamente necessários” e com agendamento prévio, segundo Luís Paulo Costa.
“Há muitos problemas que podem ser resolvidos pelo telefone e outros canais alternativos”, acrescentou.
O autarca disse que alguns cidadãos, contudo, preferem deslocar-se aos Paços do Concelho, designadamente para efetuarem o pagamento da água e serviços afins.
“O pagamento presencial da fatura da água nos serviços é uma prática cultural”, enraizada sobretudo na população idosa, num município que decidiu não integrar a Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior (APIN), criada em 2019 por vários concelhos vizinhos.
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