Segundo a PGDL, os 40 arguidos estão acusados dos crimes de associação criminosa, burlas qualificadas e simples, recetação, falsificação de documento, simulação de crime, descaminho ou destruição de objetos colocados sobre o poder público, furto qualificado, roubo agravado, detenção de arma proibida e ofensa à integridade física qualificada.

O MP, que requereu o julgamento em tribunal coletivo, considera que os 40 arguidos, entre 2011 e 2016, organizaram-se para obter vantagens patrimoniais através da prática de ilícitos relacionados com o tráfico e viciação de veículos automóveis.

Para o efeito, assaltavam automóveis de valor elevado através de violência, falsificavam os documentos necessários para os venderem a terceiros, causando assim prejuízo patrimonial aos legítimos donos, adianta a PGDL.

Apesar de se centrar na área da grande Lisboa, a atividade estendeu-se também a todo o país, bem como a Espanha, França e Itália.

Dos 40 arguidos, dois estão prisão preventiva, sete estão sujeitos à obrigação de permanência na habitação com vigilância eletrónica e os restantes às medidas de coação de obrigação de apresentação periódica diária no posto policial da área de residência e/ou Termo de Identidade e Residência (TIR).

O inquérito foi dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação (DIAP) de Lisboa com a coadjuvação da PSP.