A mulher, que se encontra a residir em Espanha, não compareceu no Tribunal, tendo pedido para que o julgamento se faça na sua ausência.

A arguida está acusada de três crimes de burla e outros tantos de apropriação ilegítima em caso de acessão.

Os factos remontam aos meses de agosto e setembro de 2012.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), consultado pela Lusa, a mulher colocava anúncios em sites de classificados gratuitos a promover a venda de carrinhos de bebé.

Quando era contactada por potenciais compradores, solicitava o pagamento antecipado, através de transferências bancárias para a sua conta, mas nunca chegava a proceder ao envio dos produtos.

Em apenas dois meses, de acordo com a investigação, a arguida terá burlado, pelo menos, três pessoas que ficaram sem cerca de 750 euros.

Os lesados, duas mulheres e um homem, apresentaram queixa na Polícia Judiciária que conseguiu identificar a mulher, através dos dados da conta bancária onde o dinheiro era depositado.