O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro maltês, Joseh Muscat, na sua conta de Twitter, alargando para nove o total de países dispostos a receber uma quota de refugiados do Lifeline: Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Malta, França, Bélgica, Holanda e agora Noruega.
O país escandinavo não é membro da União Europeia, mas faz parte do Espaço Económico Europeu.
O acordo prevê que os estados-membros da União Europeia (UE) distribuam entre si os refugiados, mas só serão acolhidos os que “cumpram os requisitos para pedir asilo”, disse Muscat na quarta-feira numa conferência de imprensa.
O navio encontra-se retido e o seu capitão, Claus-Peter Reisch, foi interrogado durante a noite, segundo o diário “Maltatoday”.
O jornal, que cita fontes próximas da investigação, refere que as autoridades estão a tentar esclarecer a quem pertence o navio, já que está registado com bandeira holandesa, mas este país assegura que não pertence ao seu registo naval.
Em causa está o facto de atuar como embarcação de resgate quando está registado como embarcação de recreio na Holanda.
Para já, não foram tomadas medidas contra os oito membros da tripulação e o fotógrafo italiano que seguiam a bordo.
Todos os migrantes, entre os quais se encontram 17 mulheres e cinco crianças, foram encaminhados para um centro de acolhimento em Marsa, exceto três crianças e um adulto que foram hospitalizados.
Entre estes encontra-se um menino de dois anos e meio, que viajava sozinho, desconhecendo-se onde estão os seus familiares.
As autoridades maltesas já iniciaram o processo de avaliação dos migrantes para determinar os que reúnem condições para requerer asilo e recolocação num dos países disponíveis para o acolhimento.
Comentários