A estratégia foi apresentada pelo Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, que disse que os Estados Unidos “não vão fornecer mais assistência indiscriminada por todo o continente [africano] sem foco ou priorização”.

“E não vamos mais apoiar missões de paz da ONU improdutivas, infrutíferas e inexplicáveis”, afirmou John Bolton, num discurso de apresentação da nova estratégia para África, na Heritage Foundation, em Washington.

A nova estratégia baseia-se em três objetivos: apostar nas relações comerciais diretas com países africanos; impedir as ameaças terroristas e conflitos violentos no continente; e deixar de contribuir para missões de paz da ONU que se têm mostrado ineficazes.

John Bolton declarou que aquela administração pretende garantir que os impostos norte-americanos para ajuda internacional são usados de forma eficiente e eficaz e que, desta forma, será dada prioridade aos interesses nacionais.

Os fundos norte-americanos vão ser aplicados em “países-chave” e objetivos estratégicos particulares dos Estados Unidos, apoiando o direito de autodeterminação e independência dos países africanos, declarou Conselheiro de Segurança Nacional.

As relações comerciais entre as regiões serão redefinidas por um benefício para os países africanos, na salvaguarda da independência e suficiência económica, e vão significar novas oportunidades para negócios originários dos EUA e trabalhadores norte-americanos, disse John Bolton.