“As 75 imagens apresentadas formam um manifesto visual que ilustra um desejo coletivo de proteger, sarar e regenerar o nosso mundo e demonstra que é muito mais aquilo que nos une que o que nos separa”, assinalou a Organização das Nações Unidas (ONU) num comunicado.

Sob o lema “O mundo que queremos”, a organização internacional encetou esta ação por ocasião do seu 75.º aniversário e o resultado foram mais de 50 mil fotografias enviadas de mais de 130 países.

As selecionadas podem ser vistas numa exposição ‘online’.

Segundo a organização internacional, o secretário-geral da ONU, António Guterres, pretendeu desta forma abordar “diretamente os povos do mundo” sobre as respetivas “esperanças e sonhos para o futuro”.

Paisagens rurais e urbanas, retratos de pessoas e de animais ou imagens que transmitem fortes mensagens políticas e sociais constam desta seleção de 75 fotografias, imagens que, segundo a ONU, expressam “uma impressionante variedade de perspetivas”, captam “a resiliência da Humanidade e uma esperança inabalável num futuro melhor” e mostram, entre outros aspetos, “uma profunda aspiração pela igualdade, justiça e inclusão”.

Entre as imagens selecionadas não faltam, por exemplo, referências às recentes manifestações antirracismo nos Estados Unidos ou à questão da igualdade de género.

Todos os autores das fotografias estão identificados, bem como o país onde foram captadas as imagens. Em certos casos, as fotografias são acompanhadas pelos “desejos” expressos pelos autores.

É o caso de Keving Ochieng, do Quénia, que enviou uma imagem de um aperto de mão entre duas pessoas, uma das quais com albinismo.

“Quero um mundo no qual nos aceitamos mutuamente e onde transformamos as nossas falhas em pontos fortes”, desejou o queniano.

Para a ONU, estas fotografias “chamam a atenção para a necessidade urgente de a comunidade internacional se unir num objetivo comum” e de alcançar “uma nova realidade em que todas as pessoas possam prosperar em paz, com dignidade e igualdade num planeta saudável”.

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