A proposta de desblindagem dos estatutos, que prevê acabar com a limitação dos direitos de voto a 25% do capital, foi chumbada com 56,60% do capital representado.
A introdução deste ponto na assembleia anual de acionistas foi proposta pelo fundo Elliott, que detém 2,01% do capital da EDP, e prevê que, "caso a deliberação não obtenha uma maioria qualificada de dois terços dos acionistas presentes na assembleia-geral anual [...], o limite de voto permanecerá em vigor”.
"Tal resultado deve não só permitir o fim imediato da oferta na sua forma atual, como também proporcionar à sociedade a certeza necessária para planear o futuro”, sublinha o fundo na proposta de adenda que foi aceite pelo vice-presidente da mesa da assembleia-geral, Rui Medeiros, em 1 de abril.
Entretanto, na segunda-feira, a CTG esclareceu que se mantêm em vigor todas as condições da OPA, incluindo a desblindagem de estatutos, pelo que assim a operação não avança.
A OPA feita à EDP pela CTG, empresa estatal chinesa que já detém 23,27% da elétrica portuguesa, foi anunciada em maio de 2018 e prevê uma contrapartida de 3,26 euros por ação.
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