Andrei Kotov, diretor da agência de viagens Men Travel, foi acusado o mês passado de “atividades extremistas”, depois de no final de 2023 o Supremo Tribunal da Rússia ter proibido o que designou de “movimento internacional LGBT”, abrindo caminho para a possibilidade de processos judiciais contra os acusados de o integrarem.
Segundo a organização não-governamental de defesa dos direitos humanos OVD-Info, que cita o advogado de Kotov, os investigadores disseram que este se suicidou hoje ao amanhecer.
A ONG referiu que Kotov, 40 anos, disse ter sido espancado quando foi detido.
A agência de notícias estatal russa RIA Novosti também informou que Kotov se suicidou na prisão.
A Rússia aumentou nos últimos anos as leis contra as pessoas LGBT, considerando-o uma continuação da sua luta contra o Ocidente, cujos valores e modos de vida são classificados como “decadentes” pelo Presidente Vladimir Putin.
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