"Quando achávamos que íamos ver o choque fiscal" estamos perante esta proposta de Orçamento, com "falta de ambição" - reiterava Pedro Nuno Santos no congresso distrital do PS em Lisboa.
Com referência às maiores despesas dos cidadãos, com ênfase na habitação, o socialista afirmou: "Este país só vai crescer com a energia dos mais jovens aliada aos mais velhos."
"O Governo olha para os reformados como grupo eleitoral. O PS olha para os pensionistas com respeito" — advogou o líder socialista.
O secretário-geral do PS defendeu ainda que, em seis meses de governação, o executivo demonstrou que é incompetente e “não é de confiança”, considerando que, “em cada momento em que foi testado, falhou”.
“Passaram seis meses, o suficiente para nós percebermos que temos um Governo que vende ilusões, que apresenta PowerPoints, muito distantes do que é a dificuldade de fazer, concretizar, governar”, declarou Pedro Nuno Santos num discurso no Congresso Federativo da Área Urbana de Lisboa (FAUL), que decorreu hoje no Centro de Congressos do Estoril.
O líder socialista defendeu que “é na governação em concreto que se mede a competência de um Governo", acrescentando: "em cada momento em que eles foram testados, falharam”.
“Seis meses é pouco. O suficiente para sabermos que temos um Governo sem competência e um Governo que não é de confiança”, defendeu, salientando que foram seis meses para os quais muitos podem “continuar a dar o benefício da dúvida”, mas reiterando que foram suficientes para perceber que o Governo “não tem competência”.
Mensagem similar tinha sido já transmitida ao início da tarde em Coimbra. O secretário-geral socialista considerara que o Orçamento do Estado para 2025 proposto pelo Governo “é mau pelo que tem e sobretudo pelo que não tem”, num discurso em que apelou ao partido para se apresentar unido.
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