“Pelo menos 52 civis, dos quais 17 eram crianças, maioritariamente originários de Homs, morreram na explosão”, disse à agência France-Presse o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, adiantando que tinham morrido igualmente 17 combatentes do grupo ‘jihadista’ Hayat Tahrir al-Cham (HTS).

“Prosseguem as buscas e o balanço pode ainda aumentar”, disse Abdel Rahmane. O anterior balanço do observatório era de 39 civis mortos, incluindo 12 crianças.

Segundo o responsável do OSDH, o depósito estava situado num edifício residencial na localidade de Sarmada e pertencia a um traficante de armas que trabalhava para o HTS, formado por uma ex-ramificação síria da Al-Qaida, que controla a maioria da província.

A maior parte das vítimas são familiares de combatentes do HTS, precisou Abdel Rahmane.

A província de Idleb é uma das últimas a escapar ao controlo do regime sírio, que recentemente afirmou que a conquista deste território era um dos seus objetivos e intensificou os ataques aéreos à região, com o apoio dos aliados russos.

Cerca de 60% da província está sob controlo do HTS e o resto está sob domínio de diferentes grupos rebeldes, havendo também a presença de células do grupo ‘jihadista’ Estado Islâmico.

Desencadeada em 2011, a guerra na Síria já causou mais de 350.000 mortos e milhões de deslocados e refugiados.