De acordo com o porta-voz do Governo, Yoshihide Suga, as autoridades encontraram ainda, esta manhã, 13 pessoas “sem sinais vitais” ou em situação de paragem cardio-respiratória.
O número de desaparecidos continua a subir, sobretudo em Hiroshima, uma das zonas mais atingidas, afirmou.
A contagem das vítimas tem sido dificultada pelas vastas áreas afetadas por chuvas, inundações e aluimentos de terras. Mais de quatro milhões de habitantes receberam ordens para abandonarem as suas casas, instruções nem sempre respeitadas por, às vezes, ser já impossível ou demasiado perigoso seguir estas ordens.
As autoridades alertaram para a ocorrência de aluimentos de terras mesmo depois da diminuição da chuva.
O Governo japonês criou um gabinete de emergência, tal como acontece após grandes sismos.
As zonas mais atingidas são as prefeituras de Okayama, Hiroshima e Ehime, onde várias pessoas foram encontradas mortas, na sequência de aluimentos de terras e inundações, noticiou a agência japonesa Kyodo.
Embora o Japão seja um dos países mais desenvolvidos da Ásia, as zonas rurais são fortemente atingidas durante a estação das chuvas, registando diversas vítimas e elevados danos materiais.
O Japão não vivia um desastre assim desde agosto de 2014, quando 77 pessoas morreram em Hiroshima devido às chuvas torrenciais.
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