“Os navios do grupo do porta-aviões russo chegaram à zona designada (…) no leste do Mediterrâneo. Estão a cumprir as suas funções, navegando nas águas a oeste da costa síria”, disse Artamonov ao canal de televisão público russo Rossia 1.
Os aviões militares baseados no Amiral Kouznetsov fazem voos “quase diariamente”, nomeadamente para preparar a cooperação com o porto sírio mais próximo, explicou.
Este anúncio surge num momento de tensão entre a Rússia e o Ocidente sobre a crise síria, onde um conflito armado entre rebeldes e forças do presidente Bashar al-Assad já fez mais de 300.000 mortos desde 2011.
A Rússia, que há pouco mais de um ano faz ataques aéreos de apoio às tropas de Assad, anunciou em meados de outubro que o seu único porta-aviões nuclear, o Amiral Kouznetsov, se dirigia, acompanhado pela sua escolta, para a Síria, com aviões e helicópteros de combate, para reforçar a presença militar russa naquela zona.
O destacamento do porta-aviões, assim como o do cruzador Piotr Veliki, do contratorpedeiro Amiral Koulakov e de navios antissubmarinos permitirá “responder a todas as novas formas de ameaça contemporânea, como a pirataria e o terrorismo internacional”, explicou então a armada russa.
Além do Amiral Kouznetsov, a Rússia dispõe de uma base aérea em Hmeïmim, no feudo alauita do presidente Bachar al-Assad, perto de Lattaquie, de onde têm partido milhares de raides aéreos desde o início da intervenção russa na Síria, em 30 de setembro de 2015, assim como instalações portuárias militares em Tartus.
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