“Até à data, apenas cinco países pagaram, de entre 20 contribuintes. São eles a Dinamarca, Alemanha, Portugal, Países Baixos e Canadá”, disse o enviado especial do governo checo para a Ucrânia, Tomas Kopecny.

Num encontro com alguns jornalistas europeus, incluindo a agência Lusa, o responsável avançou que “o problema é o dinheiro e a vontade política”, falando em necessidades ucranianas de sete a 10 mil milhões de munições por ano.

Em declarações à Lusa, o ministro checo dos Negócios Estrangeiros, Jan Lipavský, agradeceu a Portugal “por fazer parte da iniciativa e por estar avançado”.

“Estes são acordos difíceis. Estamos maioritariamente a comprar fora da Europa e, por isso, demora algum tempo, mas posso avançar já que muito em breve haverá entregas físicas à Ucrânia”, anunciou o chefe da diplomacia checa aos jornalistas no arranque da reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da NATO, em Praga, especificando que essa mobilização avançará a partir de meados de junho.