Segundo a mesma fonte, o distanciamento social obrigatório durante a fase pandémica da covid-19, e tendo em conta o número de arguidos e advogados, obrigou a que o julgamento decorresse num espaço maior do que os disponíveis no juízo central criminal de Lisboa.

Durante o 127.º curso de Comandos morreram os recrutas Dylan da Silva e Hugo Abreu tendo o Ministério Público acusado 19 militares de envolvimento.

Os recrutas, ambos com 20 anos à data dos factos, morreram enquanto vários outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados, na sequência de uma prova deste curso, que decorreu na região de Alcochete, distrito de Setúbal, em 04 de setembro de 2016.

Segundo o Ministério Público, os arguidos atuaram com "manifesto desprezo pelas consequências gravosas que provocaram nos ofendidos".

O texto final do diploma sobre a retoma da atividade dos tribunais durante a pandemia, foi aprovado na quinta-feira pelo parlamento, passando a ser a regra a realização de diligências presenciais, como julgamentos e inquirição de testemunhas.

Porém, as diligências presenciais terão de obedecer às regras definidas pela Direção-Geral da Saúde, em matéria de segurança e proteção sanitária dos intervenientes.

Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à fase pandémica por covid-19, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.

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