“É um momento de orgulho”, disse Tomson Phiri numa conferência de imprensa regular em Genebra, pouco após saber em direto que a sua organização tinha sido distinguida.
“Uma das belezas das atividades do PAM é que não só fornecemos alimentos para hoje e amanhã, mas também damos às pessoas os conhecimentos necessários para se proverem nos dias que se seguem”, disse o porta-voz.
O Prémio Nobel da Paz foi hoje atribuído ao PAM pelos esforços para combater a fome e para melhorar as condições para a paz em zonas de conflito, anunciou o Comité Nobel Norueguês.
O anúncio foi feito hoje em Oslo pela presidente do comité, Berit Reiss-Andersen, que justificou a distinção do PAM com “os seus esforços para combater a fome, o seu contributo para melhorar as condições para a paz em áreas afetadas por conflitos e por agir como uma força motriz nos esforços para prevenir o uso da fome como uma arma de guerra e de conflito”.
Fundado em 1961 com sede em Roma e integralmente financiado por contribuições voluntárias, o PAM diz ter distribuído 15 mil milhões de refeições e assistido 97 milhões em 88 países no ano passado.
Apesar da dimensão dos números, a organização diz que representam apenas uma fração das necessidades totais.
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