“Isto é um fracasso”, disse Putin durante a conferência de imprensa conjunta.
Desde o seu início, a 4 de junho, o Presidente russo desvalorizou a contraofensiva em que o Exército ucraniano recuperou várias centenas de quilómetros quadrados de território.
“De qualquer forma, hoje é exatamente o que parece [um fracasso]. Veremos como evolui. Espero que continue exatamente o mesmo”, disse o líder do Kremlin.
Putin estimou em dezenas de milhares as baixas sofridas por Kiev na sua tentativa de recuperar território, principalmente na frente sul para romper o corredor que liga o Donbass à península anexada da Crimeia.
Entretanto, o ministro da Defesa ucraniano cessante, Oleksi Reznikov, garantiu que Kiev libertou mais de 50% do território ocupado pela Rússia na primeira fase do conflito.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa — justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia – foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
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