O tribunal decidiu "considerar Vinatier culpado" e "condená-lo a uma pena de prisão de três anos", anunciou a juíza Natalia Cheprasova, segundo um jornalista da AFP presente na sala de audiências.
O promotor solicitou três anos e três meses de prisão contra o investigador especializado nos territórios da antiga União Soviética.
As autoridades russas acusaram Vinatier de incumprir a obrigação de registo, enquanto recolhia "informações relacionadas a atividades militares" que poderiam ser "utilizadas contra a segurança" da Rússia.
Após a sentença, a França apelou à libertação imediata de Vinatier e garantiu que “a legislação sobre ‘agentes estrangeiros’ contribui para uma violação sistemática das liberdades fundamentais na Rússia, como a liberdade de associação, a liberdade de opinião e a liberdade de expressão”, disse Christophe Lemoine, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da França.
Nos últimos anos, vários ocidentais, especialmente americanos, foram presos na Rússia e acusados de crimes graves, o que Washington vê como uma estratégia para obter a libertação de russos detidos no exterior.
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