Rex Tillerson chegou este sábado a Pequim proveniente da Coreia do Sul e do Japão, onde lembrou a necessidade de mudar a estratégia de Washington em relação a Pyongyang e assegurou que todas as “opções estão abertas”.
O chefe da diplomacia norte-americana irá reunir-se com o seu homólogo chinês, Wang Yi, e com o conselheiro de Estado Yang Jiechi, responsável da política exterior do regime chinês, na residência para líderes estrangeiros de Diayoutai, a oeste da capital.
No domingo terminará a sua visita com um encontro com o presidente Xi Jinping e, para já, desconhece-se se irá fazer alguma declaração à imprensa, como fez nas suas paragens em Seul e Tóquio, onde fez duas conferências, sendo que só em uma delas foram permitidas perguntas dos jornalistas.
Em outras escalas desta viagem à Ásia, o secretário de Estado defendeu um novo plano para fazer frente aos avanços norte-coreanos após os seus últimos ensaios, mas não deu quaisquer detalhes.
Na sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson disse que uma ação militar dos Estados Unidos contra o regime de Pyongyang era “uma opção que está em cima da mesa”, após visitar a zona desmilitarizada que divide a península coreana.
“Nós não queremos que as coisas cheguem a um conflito militar”, disse Tillerson, acrescentando que se a Coreia do Norte incrementar “as ameaças”, as opções passam a ser militares.
“Se eles [Coreia do Norte] elevarem a ameaça através do programa de armamento a um nível que, acreditamos, pode obrigar a uma ação [militar], então essa opção fica em cima da mesa”, afirmou o secretário de Estado norte-americano que se encontra de visita à Coreia do Sul.
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