O montante dos seis projetos portugueses, todos coordenados por investigadoras, contemplados pela bolsa de consolidação do Conselho Europeu de Investigação, ultrapassa os 11,5 milhões de euros.

Alexandra Marques, da Universidade do Minho (projeto ECM_INK), Renata Basto, do Institut Curie em França (projeto CHOMONUMBER), Ana Rita Cruz Duarte, da Universidade do Minho (projeto Des.solve), Sara Magalhães, da Fundação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (projeto COMPCON), Susana Chuva de Sousa Lopes, da Academisch Ziekenhuis Leiden na Holanda (projeto OVO-GROWTH) e Sílvia Maeso, do Centro de Estudos Sociais (projeto POLITICS), são as beneficiárias que terão agora a possibilidade de desenvolver as suas inovações.

O financiamento do CEI é feito ao abrigo do programa Horizonte 2020.

“O CEI financia o trabalho de algumas das mentes mais brilhantes em termos de investigação de fronteira; pessoas cujas invenções podem dar origem a novas indústrias e novos mercados e que contribuem para o bem-estar do planeta”, disse o comissário europeu para a Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas.

“É com especial agrado que verifico a existência de seis nomes portugueses, todas mulheres, na lista das bolsas de consolidação deste Conselho”, acrescentou.

Assim, desde o lançamento do CEI em 2007, já foram financiados 69 projetos de instituições portuguesas num valor de 107 milhões de euros.

As bolsas do CEI destinam-se a investigadores de topo de qualquer nacionalidade baseados na Europa ou que aqui se pretendam instalar. Este ano, os beneficiários incluem investigadores de 39 nacionalidades diferentes. Todos os beneficiários conduzirão os seus trabalhos de investigação em instituições de acolhimento sediadas em 23 países da Europa, entre os quais Portugal.