O julgamento começou a 24 de setembro e o coletivo de juízes procedeu hoje à leitura do acórdão.

O homem era acusado pelo Ministério Público de um crime de homicídio qualificado, tendo o coletivo decidido desqualificar o crime para homicídio simples.

Ao tribunal, na primeira sessão do julgamento, o arguido confessou ter matado a tiro um homem na noite da útima passagem de ano, em Lamas de Olo, mas disse ter sido sem querer e que apenas queria assustar.

O arguido contou que houve uma discussão durante um convívio da aldeia, que foi insultado e ameaçado pela vítima que depois o seguiu até à sua casa.

Referiu ter ficado com medo e que, por isso, saiu de casa com a arma “apenas com intenção de assustar”.

Já na rua disse ter sido agarrado por dois homens e que, no meio da confusão, a arma disparou a cerca de um metro e meio a vítima, que se encontrava ao volante de um automóvel, com a janela aberta.

Depois do crime, o arguido foi para casa onde, na mesma noite, foi detido pelos militares da GNR e depois entregue à Polícia Judiciária (PJ) de Vila Real.

A vítima tinha 42 anos e dois filhos menores. Testemunhos da aldeia referiram que as desavenças entre os dois homens eram antigas.