Numa conversa realizada na sexta-feira com Abdel Fattah al-Sisi, Donald Trump condenou o ataque terrorista perpetrado horas antes contra uma mesquita no Egito, informou a Casa Branca em comunicado.
Durante a conversa, o Presidente dos EUA transmitiu ao seu homólogo egípcio que a comunidade internacional “não poder tolerar grupos terroristas bárbaros”.
Para o evitar, disse, devem reforçar-se os esforços para “vencer o terrorismo e o extremismo em todas as suas formas”.
Numa mensagem prévia na rede social Twitter, Trump escreveu que é preciso ser mais “duros e inteligentes” do que nunca para combater o terrorismo.
Na sequência do ataque, Trump insistiu em duas das suas polémicas medidas: o veto migratório contra indivíduos de seis países predominantemente muçulmanos e a construção do muro na fronteira com o México.
Pelo menos 235 pessoas morreram no atentado de sexta-feira contra a mesquita de al-Rawdah, na localidade de Bir al-Abd, a 40 quilómetros de Al-Arish, a capital da província do Sinai do Norte, no Egito.
O número de feridos no ataque, que ainda não foi reivindicado, também foi atualizado para 130.
Os atacantes colocaram explosivos artesanais em volta da mesquita e fizeram-nos detonar quando os fiéis saíam da oração de sexta-feira, o dia sagrado dos muçulmanos, segundo fonte dos serviços de segurança.
Os atacantes também dispararam sobre os fiéis que fugiam.
As autoridades egípcias combatem nesta região várias organizações ‘jihadistas’, incluindo o ramo egípcio do grupo Estado Islâmico.
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