"Pela primeira vez, unidades de mísseis antiaéreos da Força Aérea, em colaboração com os serviços de inteligência da Defesa ucraniana, destruíram um bombardeiro estratégico de longo alcance Tu-22M3", afirmou o Exército ucraniano em comunicado publicado nas redes sociais.
O serviço de inteligência militar ucraniano, o GUR, destacou que o impacto no ar aconteceu "a uma distância quase 300 km da Ucrânia" e que o bombardeiro "conseguiu voar até uma área de Stavropol", no sul da Rússia, "onde caiu".
O Ministério da Defesa da Rússia não confirmou que um dos seus aviões foi alvo de disparos ucranianos.
Uma fonte militar, no entanto, declarou à agência estatal TASS que um bombardeiro supersónico Tupolev-22M3 "caiu na área de Stavropol após uma missão de combate, quando retornava à sua base". Segundo a mesma fonte, a aeronave não transportava armas a bordo.
O governador da região de Stavropol, Vladimir Vladimirov, declarou no Telegram que um Tupolev-22M3 caiu na região devido a um incidente "técnico" e que pelo menos um membro da tripulação morreu.
Dois tripulantes foram encontrados e os serviços de emergência procuram o quarto integrante da equipa, acrescentou.
Stravropol é uma região que fica a leste da península anexada da Crimeia, cenário de vários ataques desde o início da invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Na região de Dnipropetrovsk, no centro-leste da Ucrânia, ao menos oito pessoas, incluindo duas crianças de seis e oito anos, morreram e 18 ficaram feridas em bombardeamentos noturnos da Rússia, segundo o Ministério do Interior.
O ministério alertou que o balanço de vítimas pode aumentar, à medida que as buscas avançam nos escombros dos edifícios residenciais que foram atingidos na cidade de Dnipro e em outra localidade próxima, Synelnykove.
A Rússia disparou 22 mísseis e 14 drones explosivos durante a madrugada de sexta-feira contra alvos na Ucrânia, relatou a Força Aérea de Kiev, que afirmou ter derrubado 29 projéteis.
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