O tribunal deveria "manter uma postura objetiva e imparcial e respeitar a imunidade de jurisdição dos chefes de Estado com base no direito internacional", declarou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin.
Wenbin pediu também ao TPI que "evite a politização e os padrões duplos".
O presidente russo foi acusado pelo TPI, que tem sede em Haia, nos Países Baixos, de crimes de guerra pela "deportação ilegal" de menores de idade em áreas da Ucrânia ocupadas pela Rússia, no âmbito do conflito entre Moscovo e Kiev.
A reação chinesa foi divulgada algumas horas antes do início da visita oficial do presidente Xi Jinping à Rússia, a primeira em quase quatro anos, durante a qual ele reunir-se-á com Putin.
Ao ser questionado se Xi iria encontrar-se presencialmente com o presidente russo apesar da ordem de prisão, o porta-voz respondeu que "as duas partes (...) vão praticar um verdadeiro multilateralismo, promover a democracia das relações internacionais e construir um mundo multipolar".
"A China prosseguirá com a sua posição objetiva e justa na crise ucraniana e terá um papel construtivo para estimular negociações de paz", acrescentou.
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