“Sullivan disse ao general Patrushev que se a Rússia leva a diplomacia a sério, então Moscovo deve parar de atacar as cidades ucranianas”, disse a Casa Branca, em comunicado.

O assessor do Presidente norte-americano, Joe Biden, também “reiterou a firme e clara oposição dos Estados Unidos da América (EUA) à invasão gratuita e injustificada da Ucrânia pela Rússia”.

Sullivan prometeu “continuar a fazer a Rússia pagar pelas suas ações, apoiar a defesa da soberania e integridade territorial da Ucrânia e fortalecer o flanco oriental da NATO”, acrescentou a Presidência norte-americana.

“Sullivan também avisou o general Patrushev sobre as consequências e implicações de uma possível decisão russa de usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia”, concluiu a Casa Branca.

Em fevereiro, o chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, cancelou uma reunião com o seu homólogo russo, Serguei Lavrov, que deveria ter sido realizada no momento em que se iniciou a invasão russa, e que se destinava a discutir o reconhecimento de Moscovo de duas regiões separatistas no leste da Ucrânia.

Desde essa altura, e até à conversa de hoje, os dois países não mantiveram qualquer contacto oficial e os Estados Unidos permitiram que outros países – como França, Alemanha, Turquia ou Israel – tentassem uma mediação do conflito com Moscovo.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,8 milhões de pessoas, mais de três milhões das quais para os países vizinhos, de acordo com os mais recentes dados da ONU — a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

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