“O alto comando militar deu a ordem para salvar a vida dos soldados da nossa guarnição, parando de defender a cidade”, disse Denys Prokopenko, comandante do regimento Azov, uma das unidades ucranianas presentes na siderúrgica.

O complexo metalúrgico, com o seu labirinto de galerias subterrâneas escavadas nos tempos soviéticos, foi a última bolsa de resistência ucraniana nesta cidade portuária no Mar de Azov, fortemente bombardeada pelos russos.

Após a recente retirada de civis, incluindo mulheres e crianças de Azovstal, 1.908 soldados ucranianos entrincheirados nas entranhas da siderúrgica, incluindo os feridos, têm-se rendido, desde segunda-feira, às forças russas, informaram as autoridades de Moscovo.

“Conseguimos salvar os civis, os feridos graves receberam a ajuda necessária, conseguimos retirá-los para uma troca posterior”, explicou Prokopenko, acrescentando que espera que em breve seja também possível enterrar dignamente os soldados mortos em combate.