“Conseguimos libertar doze dos nossos. Entre eles quatro militares da Marinha, dois guardas nacionais, dois guardas de fronteira, um membro das forças de defesa territorial e três civis: marido e mulher e um homem que foi dado como desaparecido”, escreveu o chefe de gabinete da Presidência, Andriy Yermak, na sua conta da rede Telegram.

Segundo Yermak, os militares teriam sido capturados durante o cerco à cidade costeira de Mariupol, no sul da Ucrânia, à central nuclear de Chernobyl, que as forças russas ocuparam durante um mês na última primavera, e à Ilha das Cobras, no mar Negro.

Segundo o chefe do gabinete presidencial, com esta troca, sobe para 98 o número de prisioneiros de guerra ucranianos trocados com a Rússia numa semana.

“Estamos a trabalhar para libertar todo o nosso povo. Não vamos parar”, concluiu Yermak.

Por seu turno, o Ministério da Defesa russo anunciou que nove soldados russos foram devolvidos este sábado “dos territórios controlados pelo regime de Kiev”.

Na última quinta-feira, 50 soldados prisioneiros de guerra da Ucrânia e da Rússia foram trocados, enquanto na véspera tinham sido libertados 35 soldados russos por outros tantos soldados ucranianos e um civil.